Conheça o folheto explicativo da Campanha:
Campanha de Combate ao Preconceito contra a Usuária e o Usuário da Assistência Social Com a Constituição Federal de 1988, a Assistência Social passou a ser reconhecida como política pública. É um direito de toda cidadã e todo cidadão que necessita de proteção social.
Essa proteção está organizada, desde 2005, no Sistema Único de Assistência Social, fruto da luta das trabalhadoras e trabalhadores pelos direitos sociassistenciais.
O SUAS é gerido pelo Estado com participação da sociedade civil. É um direito, e todas as cidadãs e todos os cidadãos têm que saber disso. Por desconhecimento de parte da população, muitas usuárias e usuários do SUAS são vítimas de preconceitos.
Preconceitos de todos os tipos e formas: de gênero, em relação à orientação sexual, preconceito étnico-racial e, especialmente, preconceito de classe, como se fossem individualmente culpados pela situação e não fossem portadores de um conjunto de direitos que devem ser garantidos pelo Estado brasileiro.
Ser usuária e usuário dos serviços, programas e benefícios ofertados pelo SUAS é, portanto, exercício de cidadania, conquista das trabalhadoras e trabalhadores do Brasil na defesa de condições básicas para a reprodução da vida social. Assim, quem usa o SUAS não deve favor.
O Conselho Federal de Psicologia (CFP), por meio da Comissão Nacional de Psicologia na Assistência Social (CONPAS), junto ao Fórum Nacional das Usuárias e Usuários do SUAS (FNUSUAS), busca combater o preconceito e a criminalização das usuárias e usuários da Assistência Social.
Lembremos um dos princípios fundamentais do Código de Ética Profissional: O psicólogo trabalhará visando promover a saúde e a qualidade de vida das pessoas e das coletividades e contribuirá para a eliminação de quaisquer formas de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão. Ter direitos não é vergonha. Vergonha é ter preconceito. O SUAS é meu, o SUAS é seu, o SUAS é de quem tem direito!
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