NOTA DE
REPÚDIO
O
objetivo do FORT-SUAS é contribuir com a organização para defesa dos
trabalhadores do SUAS da região diante
da precarização de suas condições de trabalho, bem como a defesa da política setorial e de seus usuários.
Considerando e ressaltando
nossa ligação com o Fórum Nacional de Trabalhadores do SUAS e com o Fórum Estadual
Trabalhadores do SUAS, assim como nosso empenho para garantia de democracia nas
instâncias de controle social, onde buscamos assento e diálogo, vimos
exatamente na condição de trabalhadores que atuam na região metropolitana da
baixada santista e integrantes do FORTSUAS,
repudiar toda e qualquer forma de opressão, praticada por gestores, contra
trabalhadores operadores da política de Assistência Social, pela via da assédio
moral como resposta à manifestações de contrariedades ou divergências de
opinião perante os gestores, emitidas pelos trabalhadores.
Coação de trabalhadores
sociais afrontam de morte o mínimo de democracia nos serviços bem como o projeto
técnico humanista construído ao longo de quase 30 anos (desde a CF/1988) que
culminou na Política Nacional de Assistência Social (PNAS, 2004) e sua
materialização pelo Sistema Único de Assistência Social - SUAS (lei 12435/2011).
Defender o Sistema Único
e respeitar seus operadores é obrigação dos governos ora empossados. Compreender
a importância desta política pública tão cara a população, especialmente aos
segmentos mais vulneráveis, é dever das instituições que compõe o Estado
brasileiro.
Tentar transformar o
SUAS em programas seletivos e fragmentados, exemplo o "primeira
Infância", significa dar vazão a iniciativas desamparadas de critérios
técnicos e éticos, provendo enorme retrocesso nos sistemas municipais que foram implantados para a oferta de serviços de proteção social.
A assistência social
configura-se como direito socioassistencial cuja primazia deve ser
estatal, não terceirizada e não privatizada, sem subterfúgios e alegações
incomprovadas de que o sistema público é oneroso. Os tributos arrecadados da
sociedade – o fundo público - devem ser revertidos responsavelmente para as
políticas públicas e não para iniciativas vinculadas ao lucro e ao clientelismo
político partidário. A
gestão e os trabalhadores sociais devem salvaguardar a oferta de proteção
social aos usuários do SUAS pois são eles os prepostos do Estado e responsáveis
por devolver à sociedade aquilo que dela arrecadou.
Esta NOTA DE REPÚDIO segue em nome de cada
trabalhador social que está sendo transferido de setor, que está sendo "calado"
em conselhos de direitos (CMAS) por "não obedecer" aos autoritários e
fascistas de plantão. Ao mesmo tempo,, aplaudimos cada trabalhador social que,
mesmo sofrendo ataques, continua pondo seu trabalho a serviço da vida.
Santos/Agosto/2017.
Aos Prefeitos Municipais
da Baixada Santista
Aos Secretários da Área
Social
Aos CMAS
Estamos junto por uma Política Pública emancipatória e sem legenda partidária!!!!
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